Quanto a Páscoa, estima-se que sua primeira celebração tenha sido realizada pelo povo Hebreu (israelitas) no deserto do Egito. Nessa ocasião, a primeira páscoa foi celebrada como uma refeição sacrificial, contendo os seguintes ingredientes: um cordeiro ou cabrito assado, pães asmos ou sem fermento e ervas amargas. O cordeiro servia para recordação do sacrificio no Egito e já prefigurava o que iria acontecer com Jesus Cristo, sacrificado pela humanidade e pendurado no madeiro: “Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (Jo 1.29)”. O pão sem fermento representava pureza e as ervas amargas a servidão amarga no Egito.
Oportuno lembrar que a Páscoa naquela ocasião, revestiu-se num ato de gratidão pela libertação dos israelitas da escravidão egipcia. Nos dias de hoje, deveria ser uma forma de agradecimento pela libertação do pecado, conquistada através do sacrifício vicário de Jesus Cristo como sendo nosso Cordeiro Pascal: “Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moido pelas nossas iniquidades, o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados” (Is 53.5).
Com o avançar dos anos, a comemoração da páscoa tomou novos contornos sociais e religiosos. Em algumas igrejas cristãs transformou-se na Santa Ceia do Senhor: “[...], quando vos ajuntais num lugar, não é para comer a Ceia do Senhor” (1Co 11.20); em outras, na Eucaristia. Em geral, são celebradas mensalmente em memória da morte e ressurreição de Cristo. O triste é ver o sacrifício pago na cruz e a pessoa de Jesus Cristo sendo substituída pela figura simbólica de um mero coelhinho de páscoa.
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