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Meu nome é Cláudia. Conheçam todos os meus artigos e aproveitem

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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010








          Narrador: (começa a música). Esta é a história do nascimento de um Rei. Prometido por Deus, anunciado por profetas e anjos, e esperado por muita gente. Nasceu pobre, na estrebaria de uma cidadezinha lá longe, chamada Belém. Seu bercinho era um cocho, onde os animais comiam. Sem prata, sem ouro, sem glórias.  Não teve súditos para mandar, teve amigos. No lugar de um cetro, apenas mãos estendidas para dar e acolher. Esta é a historia do nascimento de um Rei, que fez da sua vida, principalmente de sua morte, o bem supremo da humanidade. É a historia do nascimento de um Rei cujo reinado é eterno, sem fim. Um Rei diferente!

MUSICA:

UM REI DIFERENTE

Dentre as palhas nasceu o Rei menino Jesus.
Veio para ser a nossa paz.
Veio para ser nossa luz.
Dentre as palhas nasceu o Rei menino Jesus.
Veio nos dar o seu perdão.
Veio trazer salvação.

Pequena vila tão pobre em Belém.
Quem poderia pensar que um lugar
 Tão humilde pudesse o Rei embalar?

Dentre as palhas nasceu o Rei menino Jesus.
Veio para ser a nossa paz.
Veio para ser nossa luz.
Dentre as palhas nasceu o Rei menino Jesus.
Veio nos dar o seu perdão.
Veio trazer salvação.

A manjedoura por berço tomou,
Teve por trono a cruz.
Uma coroa de espinhos usou.
Rei diferente é Jesus.

Ø  (Maria está sentada e o anjo entra)

            Narrador: (começa a música). E no sexto mês foi o anjo Gabriel, enviado por Deus, a uma cidade da Galiléia chamada Nazaré, para falar com Maria. E entrando o anjo  onde ela estava disse-lhe: Salve, agraciada; o Senhor é contigo. Bendita és tu entre as mulheres. Quando Maria viu o anjo, ficou com medo e confusa; e perguntou para si mesma: o que está acontecendo? E o anjo, vendo-a assustada, disse-lhe:


MÚSICA:



 NÃO TEMA

(anjo)
Não tema, ó, Maria, com o que vou lhe dizer.
Dentre todas as donzelas, a escolhida foi você.
Pra dar à luz a quem Emanuel se chamará,
 pois Ele do pecado o seu povo livrará.

(Maria)
Um pouco assustada eu confesso que estou.
Mas me sinto agraciada porque Deus me contemplou.
Darei à luz então quero saber como será.

(anjo)
O Espírito de Deus um milagre em ti fará.

(coral)
Emanuel, Deus conosco sempre está.
Emanuel, o seu povo livrará.
Emanuel, sempre pronto pra salvar.
Emanuel, Ele assim se chamará.
Emanuel, Deus conosco sempre está.
Emanuel, o seu povo livrará.
Emanuel, sempre pronto pra salvar.
Emanuel, Emanuel, Emanuel,
 para sempre, ele assim se chamará.

Ø  (O anjo sai pra trás e Maria desce para encontrar José).

Ø  ( Entra José  e Maria indo para a estrebaria).

Narrador: (começa a música). Aconteceu naqueles dias que o imperador César Augusto decretou que cada um se alistasse em sua própria cidade. E subiram da Galiléia para Belém, José, e Maria que estava grávida, a fim de se alistarem. E estando eles ali, chegou o dia de Maria dar a luz.
MÚSICA:

O ALISTAMENTO

Corre então José, corre Maria e vão logo se alistar.
Já levantam cedo bem cedinho, pois precisam viajar.
Não tem carro nem motocicleta, nem metrô nem avião.
Um humilde e lento jumentinho será sua condução.

O imperador César Augusto uma ordem assim deu:
Cada um se aliste, bem depressa, na cidade onde nasceu.
Correm, correm, correm bem depressa, pois precisam
 encontrar
 nas hospedarias da aldeia um lugar para ficar.

Mesmo cansados de tanto andar, não conseguiram achar.
Na estrebaria, estranho lugar, foram então, se alojar.
Pobre Maria se acomodou e logo foi preparar
o berço do seu querido bebê que logo iria chegar.
Corre então, José, corre Maria e vão logo se alistar.
Já levantam cedo, bem cedinho, pois precisam viajar.



Ø  (Os pastores entram antes da narração).

Ø  (Na hora da narração entra o anjo).


NarradorNaquela noite, alguns pastores estavam no campo e guardavam os seus rebanhos; quando, de repente, (começa a música) apareceu-lhes um anjo que cercou de brilho da glória do Senhor.

Ø  (Os pastores saem indo em direção à estrebaria).

MÚSICA:

 GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS

Glória a Deus nas alturas!
Na terra aos homens, paz.
Glória a Deus nas alturas e boa vontade.

Não temam, queridos pastores.
A Deus rendam Glória e louvor.
Por que em Belém da Judéia nasceu Jesus Rei, Salvador.
Com panos agasalhado em uma manjedoura o verão.
Pois este é o sinal que vai lhes mostrar Jesus Cristo a salvação.

Narrador: E os pastores disseram uns aos outros: vamos, vamos  até Belém ver esta coisa que aconteceu, a respeito da qual o Senhor nos falou.

Glória a Deus nas alturas!
Na terra aos homens, paz.
Glória a Deus nas alturas e boa vontade.
Com seus corações radiantes, pastores ficaram também.
Depressa deixaram o campo e foram ver o neném.
Maravilhados estavam e a notícia assim se espalhou.
A todos contavam, com grande alegria, que o Rei prometido chegou.

Glória a Deus nas alturas!
Na terra aos homens, paz.
Glória a Deus nas alturas e boa vontade.

(e boa vontade, e boa vontade, e boa vontade.)

Ø  (Os magos entram pela porta da frente indo até a estrebaria).

Narrador: Quando Jesus nasceu, alguns magos foram das distantes terras do Oriente até Belém para adorá-lo. Eles formam guiados por uma estrela, até que, chegando, a estrela parou sobre o lugar, onde estava o menino. Eles ficaram muito alegres (começa a musica), e, ao entrar, acharam o pequeno Rei com sua mãe Maria.

MÚSICA:




OS MAGOS

De longe viemos para ao Rei adorar.
Presentes trazemos para lhe ofertar.
Pois, também queremos compartilhar
da alegria de ver quem nos veio salvar.

De todos os reis, Tu és o primeiro.
Os outros reinados são passageiros.
Por entre desertos té aqui chegar.
Brilhante estrela sempre anos guiar.
Pequena criança, só tu levarás.
os filhos de Deus ao seu reino de paz.

Ó vinde adoremos ao nosso Senhor.

Narrador: (começa a música). A noite estava calma. Lá fora só se ouvia o cantar dos grilos sob o céu estrelado. Sobre a estrebaria reluzia uma estrela especial, pois lá dentro estava o pequenino Rei dormindo em seu bercinho. Enquanto isso, Maria, José e os pastores não paravam de admirá-lo.  Seus corações estavam cheios de fé e alegria, porque viram no pequenino bebe o cumprimento de uma promessa feita por Deus há milhares de anos: A promessa da salvação.

MÚSICA:

 UM MENINO NASCEU

Pois um menino nos nasceu.
De Deus o Filho se nos deu.

Maravilhoso, Conselheiro,
Deus Forte sei que és.
Pai da eternidade, Príncipe da Paz.

Pois um menino nos nasceu.
De Deus o Filho se nos deu.

Dorme em paz ó, linda criança.
Sono tranqüilo e bom.
Plano perfeito és de Deus.
Pra nossa redenção.

Pois um menino nos nasceu.
De Deus o Filho se nos deu.

Ø  (Os magos e os pastores saem).

v  Na última música todos os personagens cantam com o coro.

Narrador: E assim, pastores e magos voltaram para suas casas, felizes, pois conheceram o pequeno Rei. Eles estavam maravilhados, pois sabiam que ele era um Rei diferente. Hoje, esse Rei nos convida a celebrar o seu Natal de modo diferente das pessoas que não o conhecem. Ele nos convida a sermos pessoas diferentes e a fazermos diferença no mundo onde vivemos. Afinal, Ele é um Rei diferente.
Creditos: Arquivo público 4sahred























sexta-feira, 17 de setembro de 2010

OFICINA DE APERFEIÇOAMENTO DOS PROFESSORES






"A ARTE DE APRENDER E ENSINAR"


SER PROFESSOR






Ser professor é ter o dom do artista
Que faz da massa informe uma escultura.
Ser professor é como o pianista
Que, com as mãos, dá vida à partitura.


Ser professor é ter, como conquista,
A formação de cada criatura.
É fazer com que a mente se revista
Do manto do saber e da cultura.


Ser professor é mais do que informar.
É ter o intuito nobre de formar
Um caráter que espalhe amor e luz.


Ser professor é ser gratificado
Por aquilo que for realizado.
Ser professor é ser como Jesus












Que o 
Senhor nosso Deus possa 

nos dar sabedoria e discernimento para o 
bom desenvolvimento desta obra!!























Coordenação da Escola Bíblica ICNV Bangu

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

CULTINHO DE MISSÕES

PEÇA "OS SAPATINHOS FELIZES"









PEÇA MISSIONÁRIA — “Sapatinhos felizes”
Extraída da Revista Sorriso - Adaptada por Lidia Barros Pierott
(Coordenadora Nacional dos Amigos de Missões – UFMBB)
Culto da manhã
Todas as crianças entram cantando “As
criancinhas de toda nação” (nº 57, Cânticos de Salvação
para crianças, vol 3). No final do hino falam:
10
4° DOMINGO
NARRADOR: Maria espera pelo vendedor de sapatos,
em frente a sua casa. O vento sopra os
seus cabelos pretos e cacheados. Seus ouvidos
estão atentos para ouvir os gritos do vendedor
Carlos, e os seus olhos estão pregados no fim da
rua, por onde Carlos deve vir. Em sua mão segura,
muito apertado, o dinheiro que ela e sua mãe
haviam guardado por tanto tempo, para comprarem
um par de sapatos. Maria nunca tivera sapatos.
(Convidar a igreja para cantar o hino oficial da
Campanha e orar pelo Timor-Leste.)
NARRADOR: Cada vez que Carlos passa pela sua
rua gritando: “Sapatos, sapatos! Quem quer comprar
sapatos?” seu coraçãozinho bate mais rápido.
Ela deseja, mais do que qualquer coisa, possuir
um par de sapatinhos pretos e brilhantes, que
estão pendurados na ponta da vara. Agora ela
espera ansiosa, com um certo medo de que ele já
os tenha vendido. Hoje é o seu aniversário. Completa
oito anos e ganha seu primeiro par de sapatos.
Seu coraçãozinho quase pára de bater quando
Carlos surge na esquina.
VENDEDOR DE SAPATOS: Bom dia, Maria. Você
quer comprar sapatos?
NARRADOR: A mãe de Maria ouviu a conversa
e veio ajudá-la escolher os seus sapatinhos. Depois
de olharem todos, os que ainda chamavam
atenção de Maria eram os pretos e brilhantes,
pendurados na ponta da vara. Carlos recebeu
o dinheiro e seguiu o seu caminho, enquanto
Maria sentou-se para calçar os sapatos.
O primeiro serviu muito bem, mas quando foi
calçar o segundo... Seu pé não queria entrar.
Havia qualquer coisa dentro. Ela meteu a mão
e tirou um papel bem dobradinho. Que seria
aquilo?
Desdobrando o papel com cuidado, Maria viu
a figura de um anjo e alguns pastores no campo.
Maria não sabia ler a história, mas gostou
muito da linda figura. Sua mãe, pegando o papel,
começou a ler.
MÃE: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira
que deu seu Filho Unigênito, para que todo
aquele que nele crer, não pereça, mas tenha a
vida eterna.”
NARRADOR: Em seguida, a mãe de Maria leu
como foi que Deus mandou Jesus ao mundo, e
como os anjos anunciaram o seu nascimento aos
pastores que estavam no campo, perto de Belém,
na noite que ele nasceu. Maria gostou muito daquela
história. Ela guardou a figura e muitas vezes
durante o dia parava para olhá-la mais uma vez.
Maria e sua mãe queriam saber mais a respeito de
Jesus e do grande amor de Deus.
MARIA: Será que Carlos, o vendedor de sapatos,
poderá contar-nos mais a respeito de Jesus?
MÃE: Creio que sim.
NARRADOR: Todos os dias, Maria ficava em frente
à sua casa esperando pelo Carlos. Não queria
comprar sapatos, mas queria saber mais a respeito
de Jesus.
CENA 2
NARRADOR: Um dia, Maria ouviu novamente a
voz de Carlos e viu quando ele apareceu na esquina.
VENDEDOR: Sapatos, sapatos! Quem quer comprar
sapatos?
MARIA (gritando): Ali vem ele!
NARRADOR: A mãe de Maria queria ver e conversar
com Carlos também. Ouvindo o grito da
filha saiu à porta.
MARIA: Eu gostei muito dos sapatos e mais ainda
da história da Bíblia.
VENDEDOR DE SAPATOS: Então eu vou dar-lhe
outra história. E para sua mãe vou dar uma Bíblia
(oferece os presentes as duas). Neste livro, a Bíblia,
a senhora encontrará tudo a respeito do amor de
Deus e da vida de Jesus.
MÃE (diz com tristeza): Não tenho dinheiro. Não
posso comprar esta Bíblia.
VENDEDOR DE SAPATOS: É um presente para a
senhora. As pessoas que amam a Deus e procuram
ser gratas a Ele pelo seu grande amor, gostam
de ajudar outros. Elas dão dinheiro para imprimir
bíblias, evangelhos, folhetos, histórias da Bíblia. É
assim que ajudam a outros conhecerem a história
de Jesus. Eu sempre coloco um folheto ou uma
história da Bíblia nos meus sapatos. É um segredo
e chamo os meus sapatos de “sapatinhos felizes”,
porque levam a melhor história que o mundo já
11
SOBRE OS CULTOS MISSIONÁRIOS PARA AS CRIANÇAS
Aproveite o horário do culto infantil da sua igreja para realizar os cultos missionários. Se a sua igreja
não tem este horário, combine um outro para os cultos (EBD, Amigos de Missões, União de Juniores);
o importante é que as crianças sejam envolvidas na campanha missionária da igreja.
Apresentamos quatro sugestões de roteiros de culto missionário que podem sofrer as adaptações
necessárias da sua realidade.
O culto será desenvolvido em dez momentos, que são:
1) Momento devocional – preparação das crianças para o culto;
2) Momento de louvor – cântico de hinos missionários;
3) Momento do correio missionário – informações sobre missionários, sua família, seu trabalho;
4) Momento de oração – pelo trabalho missionário;
5) Momento inspirativo – apresentação especial de alguma criança com um solo, uma música
instrumental ou uma poesia;
6) Momento do estudo – estudo do tema do dia;
7) Momento de memorizar a Palavra de Deus – memorização do versículo do dia;
8) Momento da atividade do estudo – execução das atividades propostas: atividade 1 para o 1º
segmento (3 a 7 anos), atividade 2 para o 2º segmento (8 a 11 anos).
9) Momento da gincana missionária – competição com tarefas de pesquisas, para serem feitas
durante a semana. Para esse momento, dividir a classe em três equipes; verificar o equilíbrio entre os
componentes das equipes em relação à idade, série escolar, iniciativa e desenvoltura. Cada equipe
representará um país: Japão, China e Timor-Leste. Fazer um cartaz para anotar o avanço de cada
equipe e, a cada encontro, marcar a pontuação com a figura de uma sandália. No final dos quatro
encontros, a equipe que conseguir o maior número de sandálias será a vencedora.
10) Momento final – com uma música suave, colocar as crianças em círculo e orar agradecendo a
Deus os momentos vividos no culto.
É muito importante a participação das crianças em todos os momentos do culto. Para a direção de
alguns momentos do culto, você pode convidar algumas crianças, por exemplo: para o momento
devocional, de louvor (montar uma equipe de louvor para cada encontro), correio missionário e inspirativo.
Fazer uma escala para os quatro encontros. Os momentos de oração, estudo, gincana, confraternização
e encerramento devem ficar sob a sua responsabilidade (líder) ou de alguém convidado.
ouviu. Estou contente que Maria gostou da história.
Também porque quiseram saber mais a respeito
de Jesus.
MÃE: Muito obrigada. Sempre que passar por aqui,
pare alguns instantes em nossa casa e conte-nos
algo a respeito de Jesus.
VENDEDOR DE SAPATOS: Eu prometo que sempre
quando for possível passarei por aqui e falarei
mais de Jesus para vocês.
NARRADOR: Maria entrou em casa muito contente
com a sua nova figura que mostrava um grupo
de crianças indo ao templo. Sua mãe também estava
contente com a sua Bíblia, mas quem estava
ainda mais feliz era Carlos. Sentia-se feliz porque
vendia “sapatinhos felizes” com a melhor história
do mundo, pois sabia que Maria e sua mãe seriam
muito mais felizes agora que conheceram a Deus
e a seu Filho Jesus.
VENDEDOR DE SAPATOS: A minha missão é falar
de Jesus por onde for, assim, me sinto muito
feliz.
NARRADOR: E você? O que tem feito para cumprir
a missão que Jesus lhe deu?


AS CRIANÇAS GOSTARAM MUITO DA PEÇA!!!!!!

domingo, 15 de agosto de 2010

CRIANÇA PRECISA SER "CRIANÇA"

CRIANÇAS PRECISAM CONVIVER COM CRIANÇAS!!!







Todos nós gostamos de conviver com nossos semelhantes . Se formos adeptos à praticar esportes normalmente, seremos atraídos por pessoas com a mesma preferência , se pendemos para o lado literário e gostamos de ler , queremos ter ao nosso redor pessoas com o mesmo hábito para trocar idéias e contar o que lemos. 


Sempre foi assim, nos sentimos melhores e aprendemos muito com nossos pares. As crianças não são diferentes. Mesmo titubeando ao andar e usando pouco a expressão verbal a criança também sente necessidade de conviver com seus pares , isto é, com outras crianças que possuam o mesmo interesse. O ideal são crianças brincarem com crianças da mesma faixa etária. 


Às vezes converso com mães que relatam ficar horas brincando com seus filhos e nesse momento se tornam crianças , o que é muito saudável e importante para o desenvolvimento da mesma . Porém, a necessidade continua, a criança precisa ter esse exercício social . Relacionando-se com outra criança ela amadurecerá , aumentará seu vocabulário , buscará estratégias para lidar com situações novas e seu desenvolvimento social, emocional e cognitivo serão altamente estimulados. Sem contar que o aprendizado durante sua infância será carregado pelo resto da vida. 


Outro dia li um e-mail que fazia um paralelo entre o jardim da infância e a vida profissional e emocional do ser humano e conclui que se resolvêssemos as coisas com a praticidade de uma criança a vida seria mais leve. 


Pensando neste texto resolvi traçar alguns paralelos sobre as ações das crianças frente às situações do dia – a – dia , comparando-as com atitudes de um adulto e suas conseqüências. 


Se uma criança quer o brinquedo da outra , ela automaticamente vai buscar estratégias mentais para alcançar o que quer. Quando adulto, se eu quero algo tenho que planejar como consegui-lo e vou em busca de experiências adquiridas para elaborar estratégias e planejar como alcançar meu objetivo. Isso pode acontecer de muitas maneiras: 






 A criança pode ficar apenas olhando o brinquedo do amigo e sentindo muita vontade de brincar com ele, manuseá-lo e imaginar o prazer da conquista. Se ela não for estimulada por um adulto a dar o primeiro passo , e ir em busca de seu objetivo , vai passar a vida olhando o que quer, e quando se tornar um adulto não saberá tomar decisões e nunca tomará iniciativa para alcançar seus objetivos. 


 A criança pode simplesmente arrancar o brinquedo da mão do amigo e sair correndo. Nesse caso também, a interferência do adulto é salutar. Ele conversará com a criança e orientará para que ela peça as coisas aos outros e não simplesmente arranque da mão dos amigos. Se ela conseguir alcançar seus objetivos desta forma, desde pequena , quando adulto fará o mesmo. 


 Outro modo que a criança tem para conseguir seu brinquedo , é bater, morder ou empurrar o amigo que o possui, pois dessa forma o amigo se sentirá intimidado entregando-lhe o brinquedo. Neste caso, cabe ao adulto orientar a criança que dessa forma o amigo não emprestará o brinquedo e que o mais certo, é pedi-lo . Porém ,se essa criança faz uso da força para conseguir o que quer, quando adulto sofrerá muito, pois sempre encontrará alguém mais forte e poderá sofrer conseqüências.


 A criança também pode optar pela troca, você me empresta seu brinquedo e eu faço o mesmo. Desse jeito, ela perceberá que o mesmo cuidado que ela deve ter com o brinquedo do amigo, ele deverá ter com o dela. Quando adulto respeitará mais o que é do outro, sabendo negociar com mais facilidade seus desejos e conquistas. 






Essas situações não ocorreriam se um pai brincasse com seu filho, pois nenhum adulto irá disputar um brinquedo com uma criança, ou agirá de forma impulsiva nessa relação. Já a criança age muito de forma impulsiva, o que é saudável, pois aguça sua inteligência e a faz mais criativa, pensante e ativa dentro de um contexto social. 


O melhor lugar para que a criança exerça seu papel é a escola. Lá as crianças são agrupadas por faixa etária e os interesses são semelhantes, as brincadeiras são adequadas e os estímulos constantes. 


A vivencia e o brincar são fontes inesgotáveis de possibilidades de crescimento. 


Por isso, deixe seu filho conviver mais com crianças, trocar experiências e se arriscar mais . Com certeza ele será um adulto melhor e saberá lidar com as diferentes situações do dia – a – dia .




TEXTO TIRADO DO LIVRO ORIENTANDO PAIS E EDUCANDO FILHOS
De: Débora Corigliano